Na tarde da última quinta-feira (6), o secretário estadual de Saúde, André Longo, concedeu uma entrevista coletiva na qual foi questionado a respeito da recomendação feita pelo Conselho Estadual de Saúde (CES-PE), orientando a suspensão das aulas presenciais e lockdown de 21 dias, diante da ocupação dos leitos para Covid-19, que chegou a 97%. Sua resposta foi que as recomendações não serão acatadas.

“O Conselho tem autonomia, mas a decisão é da autoridade sanitária. É possível que se atenda essa recomendação em relação a medidas pontuais de quarentena. Mas diante da avaliação que o Comitê de Enfrentamento faz, que recebe recomendações de vários pesquisadores, instituições e epidemiologistas, cabe ao Comitê fazer essa avaliação. Nesse momento, não vamos seguir essa recomendação do conselho”, disse o secretário.

Longo afirmou, ainda, que a educação presencial está sendo ofertada com segurança pelas escolas, não é obrigatória e configura uma prioridade para o governo. “As aulas presenciais, nas escolas públicas e privadas, tem seguido protocolos e se comportado como ambientes seguros. Não é obrigatório o ensino presencial, ele está sendo ofertado em segurança. Quando a gente nota aceleração exponencial, a gente suspende essas atividades, mas hoje nosso entendimento como comitê de enfrentamento é que essas atividades são seguras e devem ser preservadas, na medida em que a parada da educação é muito mais grave. Devem ser preservadas até que haja parada de todas as outras atividades. Educação a gente vê como prioridade”.

Informações: Diário de Pernambuco