No último domingo (12/09) diferentes grupos políticos de oposição ao governo do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizaram ato a favor do impeachment em várias cidades do país.

Os protestos que ocorreram no domingo em 18 capitais tiveram baixa adesão popular e falharam em atrair grande parte da frente de esquerda mesmo abrindo mão do lema “nem Bolsonaro nem lula” visando maior adesão. Como esperado, o maior ato foi registrado na avenida paulista em São Paulo, com 6 mil pessoas segundo apurou a secretaria de segurança pública da cidade.

Faixas levadas por participantes, além do impeachment “Fora Bolsonaro”, protestaram contra a alta de preços dos alimentos e da gasolina. Nas ruas, também foi possível observar padronizações como o uso de vestimentas brancas e pedidos por uma “terceira via” para as eleições de 2022 contra Lula e Bolsonaro.

Com a fragmentação da oposição e disputa interna entre líderes de movimentos do “MBL”, “Vem pra rua”, “livres” e grupos de esquerda, fez com que o maior ato registrado na avenida paulista fosse esvaziado e divido, com discursos simultâneos, o que dividiu os presentes. O motivo se deu pela rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Devido ao histórico de manifestações com pautas divergentes, como o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, a condenação em segunda instância e pela Operação Lava Jato, grande parte dos movimentos sociais de esquerda, além do próprio PT e o PSOL, decidiram não comparecer ao ato.

As manifestações também falharam ao tentar responder os atos do último dia (7) de setembro a favor do presidente. Ao mesmo tempo, o clima de polarização permanece cada vez alto entre Bolsonaro e Lula o que corrobora a baixa adesão de público a atos da chamada 3ª via.

 

✓ Redação PH Bezerros com Informações portal UOL/CNN

Imagem Reprodução: Rosana Cerqueira | GloboNews)