Em homenagem ao dia das mães, a redação PH Bezerros recorda a história de Heley de Abreu Silva Batista.
A professora brasileira ganhou notoriedade ao dar sua própria vida em um ato de coragem para salvar crianças na tragédia de Janaúba (MG) no ano de 2017. A professora salvou pelo menos 25 crianças de um incêndio na creche que trabalhava e por isso, teve 90% de seu corpo queimado chegando a falecer devido aos ferimentos graves.

Considerada uma heroína, Heley comoveu o Brasil e recebeu na época, diante do ato de bravura, do presidente Michel Temer, a Ordem Nacional do Mérito — uma condecoração para homenagear cidadãos brasileiros que tenham prestado serviços de destaque à nação brasileira.

A professora trabalhava na creche Gente Inocente há apenas um ano quando a tragédia aconteceu. Ela morava em Nova Porteirinha e, todos os dias, atravessava a ponte sobre o Rio Gorutuba para ensinar as crianças. A pedagoga que, em 2005, perdeu o primogênito, na época com 5 anos, por afogamento na piscina de um clube, deixou outros três filhos: Breno, 16, Lívia, 13, e Olavo, 2. Além do marido, Luiz Carlos Batista, com quem era casada há 23 anos.

*História*

A tragédia de Janaúba aconteceu no dia 5 de outubro de 2017. O vigilante Damião Soares dos Santos, 50, ateou fogo em si mesmo, e em várias crianças em uma sala de aula da creche Gente Inocente. Segundo testemunhas, a pedagoga de 43 anos protegeu as crianças com a ajuda de outras duas funcionárias, abraçando-se ao criminoso na tentativa de impedir que ele continuasse o ataque.

Mas o ato de coragem custou a vida de Heley, que teve 90% de seu corpo queimado. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu poucas horas depois, no hospital. Na tragédia, dez crianças morreram, outras duas funcionárias da creche, além de Damião, o autor do ataque.

 

Redação PH Bezerros

Publicado por: Rômulo Pedro