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O aumento do custo de vida tem preocupado as famílias e agravado a insegurança alimentar. Atualmente, na região nordeste, cerca de 70% vive na insegurança alimentar, ou seja, não sabe o se vai ter o que comer no dia seguinte. O índice de fome no Estado esta em cerca de 19% com pessoas que vivem a situação de ausência de alimentação básica diariamente. Atualmente a inflação tem provocado a diminuição do poder de compra, principalmente das famílias de renda básica. Em 10 meses, a inflação já atinge cerca de 10,74% e os preços de alimentos e serviços tem aumentado cada vez mais devido a alta de combustíveis como Gasolina que já sofreu aumento de 70% desde o primeiro reajuste em 2021 e também o Diesel com aumento de 65%.

No entanto, especialistas financeiros afirmam que o inicio do pagamento do novo auxilio brasil busca garantir o consumo básico de famílias de baixa renda após os aumentos dos alimentos e desvalorização da moeda. Na sexta-feira (10), O primeiro dia de pagamento do Auxílio ocorreu sem grandes aglomerações nas agências da Caixa Econômica Federal, com a expectativa do comércio de melhoras nas vendas, devido o aumento no beneficio.

O crédito foi feito para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) de final de 1. Os pagamentos das 14,5 milhões de pessoas vão se estender até o dia 23 de dezembro, quando recebem os que têm NIS de final 0.

Além de beneficiários, comerciantes comemoram a correção do valor do benefício e estimam um aquecimento nas vendas, principalmente no fim do ano.

Melhora nas vendas e pagamento de fiado já são realidade para a artesã Bruna Rosa, de 28 anos. Ela conta que uma cliente que havia comprado um adereço de cabelo fiado já ligou avisando que vai pagar o “pendura” porque recebeu o benefício.

“Ela me ligou toda feliz contando que viria me pagar porque o benefício dela tinha saído”, diz Bruna, que tem uma barraca de turbantes e adereços na feira.

vSandra Regina Martinas, que trabalha há dez anos em feira livre, está esperançosa: “Posso até fazer uma previsão de melhora, mas não uma precisão, sabe? mas estou bem otimista”.

Álcool gel, máscara e distanciamento continuam firmes na loja Forte dos Papéis, que vende artigos de papelaria e presentes. E o otimismo também toma conta de uma loja.

“Esse dinheiro (R$ 400) não dá para fazer muita coisa, mas espero melhora nas vendas, principalmente por causa do Natal”, diz Claudia Telles Teixeira, de 53 anos, proprietária da loja. “O benefício é mais destinado ao básico, como comida. Acredito que as pessoas que precisam do Auxílio Brasil vão priorizar a alimentação e destinar um valor menor a presentes de Natal”, estima Andréa de Paula, de 46 anos, gerente da loja.

Redação PH Bezerros

Fonte: Folha de Pernambuco