☑️ Após o silêncio da Prefeitura Municipal de Bezerros sobre continuação do atraso de medicamentos para com as crianças autistas dependentes de remédios controlados, secretaria de saúde diz que compra para próximos meses foi garantida e mães cadastradas já recebem medicamentos.

A pauta evidenciada no PH Bezerros no dia (9) de julho de 2021, repercutida na imprensa local e regional foi através do contato de Flávia Simony, moradora de Bezerros, no Agreste de Pernambuco que tem dois filhos especiais: um de 8 e outro de 9 anos. Os dois são autistas e têm retardo mental, epilepsia e Síndrome de Marfan. Eles tomam remédio controlado. Flávia ganhou na Justiça o direito de receber a medicação pela Secretaria de Saúde de Bezerros. O problema é que desde o início do ano a dona de casa é informada de que o remédio está em falta.

“É uma medicação contínua, por tempo indeterminado, sempre aumentando a dosagem, nunca sai a medicação. Eu dei entrada com o promotor de Justiça, que viu logo a causa dos meninos, que é irreversível, que eles precisavam desse tratamento, dessa medicação, que desde o início não é pouca”, disse a dona de casa.

Outras mães também estão passando pelo mesmo problema, como a dona de casa Isabele Santana.

Na TV asa branca as mães voltaram a contar os problemas que vem enfrentando desde o início de 2021 para conseguir a medicação necessária e específica que seriam asseguradas pela justiça.

Após a repercussão, por meio da Central de Abastecimento Farmacêutico, a Secretaria de Saúde de Bezerros disse que apesar do atraso no recebimento dos medicamentos, por parte dos fornecedores, as mães que têm filhos com transtorno do espectro autista, e que estão cadastradas na secretaria, já estão recebendo a medicação normalmente.

A secretaria ainda disse que já normalizou a compra dos outros medicamentos junto aos novos fornecedores, com estoque para os “próximos meses”. Também foi agendada para esta quinta-feira (22) uma reunião com as secretarias de Governo, Planejamento e Gestão Estratégica, Educação e Desenvolvimento Social para fazer uma “escuta ativa” junto às mães dos pacientes.

 

✓ Redação PH Bezerros

✓ Informações: G1 Pernambuco